Encerra-se a Negociação Coletiva

Após mediação no TRT, SINPABRE encerrar a negociação com o SINEPE

Encerra-se a Negociação Coletiva

27/06/2025

Diante do impasse na negociação salarial com o Sinepe, e visando garantir o mínimo de justiça na reposição salarial, o SINPABRE recorreu à mediação no Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT12), em Florianópolis. Em análise junto com os demais sindicatos o SINPABRE avalia que o melhor a fazer agora é encerrar a negociação e firmar a Convenção Coletiva de Trabalho, visando garantir os direitos nela previstos.

Reposição salarial

A proposta final apresentada pelo Sinepe no Tribunal foi a seguinte: 4,87% para o ensino superior e 5% para a educação básica e cursos livres, sendo pagos a partir de junho. Os meses de março, abril e maio serão pagos como um abono no percentual de 15% para a educação básica e cursos livres, e de 14,61% para a educação superior. O abono também deve ser pago na folha referente ao mês de junho. 

Quem já pagou

As instituições da educação básica que pagaram 4,87% deverão pagar a diferença de 0,13% para alcançar os 5%, assim como a diferença do abono de 15% para os meses de março, abril e maio. 

Auxiliares de classe

O Sinepe manteve a proposta de reajustar o salário dos auxiliares de classe em 17,05%, conforme acordado nas primeiras rodadas de negociação. Esse percentual refere-se à equiparação ao Piso Regional de Santa Catarina. Com isso, os auxiliares de classe passarão a receber R$ 7,14 pela hora/aula.

Avaliação

Diante das dificuldades para avançar na negociação, avaliamos – junto com os demais sindicatos – que o melhor caminho, neste momento, é garantir a Convenção Coletiva de Trabalho. A negociação foi exaustiva, complicada e cheia de obstáculos. O patronal demonstrou intransigência e ignorou todos os dados que apresentamos, mesmo sendo totalmente favoráveis à nossa reivindicação.

Sabemos que o resultado não é o ideal, nem o que buscávamos desde o início, mas também sabemos que não podemos deixar a categoria sem Convenção. Reconhecemos e valorizamos as instituições que não esperaram o fim das negociações e já reajustaram os salários, especialmente aquelas que foram além da inflação. Isso mostra que ainda há quem valorize de fato os professores e professoras.

Seguiremos firmes na luta coletiva, representando e defendendo os direitos da categoria, sempre com o compromisso de buscar avanços reais para toda a educação privada.

Presidente Jader Corrêa

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